Quem sou
Biografia
Sou cidadão brasileiro, nascido em 1964, na cidade de Olinda/PE e atualmente residente em Recife.
Durante 20 anos fui professor universitário e pesquisador. Iniciei a minha carreira acadêmica na UECE em 1986. Em 1992 fui para a UFRPE. O ingresso em ambas se deu mediante concurso público. Ensinei nos níveis de graduação e pós graduação, incluindo orientação de iniciação científica, mestrado e doutorado. Fui Coordenador geral dos Cursos de Graduação da UFRPE, além de membro em colegiados de graduação e pós graduação. Sou Doutor em Saúde Pública, área de Epidemiologia, pela Faculdade de Saúde Pública da USP. Minha preparação concentrou-se em estudos epidemiológicos e técnicas de levantamento de dados em estatísticas de saúde. Minha tese de doutorado foi sobre modelos estatísticos e matemáticos aplicados à dinâmica de populações animais para o controle de doenças. Tive experiência em ambiente laboratorial, incluindo análises físico-químicas, bacteriológicas e virológicas. Também fui colaborador junto a serviços de saúde pública, especialmente em capacitações, tanto em âmbito nacional como no estado de Pernambuco.
Em 2004 deixei o cargo de professor de ensino superior. Fiz novo concurso público federal e hoje trabalho com auditoria e fiscalização de recursos públicos. Na nova área de atuação, concluí especialização em licitações, contratos administrativos e responsabilidade fiscal.
Atualmente curso Direito e, não demora, devo concluir esta nova graduação. Pretendo me especializar em direito sanitário e ambiental. Busco expandir a minha formação integral e também obter mais uma ferramenta para o pleno exercício da cidadania.
Em função de minha formação acadêmica e de minhas experiências profissionais e pessoais, tenho particular interesse nas temáticas saúde pública, meio ambiente, educação e, mais recentemente, no controle social do gasto público. E também em Fotografia, sempre presente em meus pensamentos.
Cidadania, Controle Social e Política
Não tenho partido político. O tempo mostrou-me que grande parte dos indivíduos (e também os seus partidos), especialmente no meio político, são egoístas e sempre preferem o seu próprio bem-estar ao bem-estar coletivo, por mais belos que sejam os seus discursos. Parece haver uma associação entre (má) política e o perfil de muitos daqueles que se tornam representantes do povo, em diferentes latitudes e longitudes. Talvez um casamento entre oportunismo de uns e omissão de muitos outros (é mais fácil cruzar os braços).
Há uma grande distância entre discurso e práxis. Prefiro, então, uma atitude independente de polaridades, embora muito distante de supostas neutralidades.
O meu lema:
agente conhece a árvore pelos frutos que ela dá.
Ou seja: não adianta apenas falar. A autoridade vem do exemplo.
Vejo que podem haver boas práticas, a serem adotadas e copiadas, vindas de diferentes ideologias, mesmo que polarizadas. Dois exemplos são a solidariedade social e a responsabilidade fiscal. Talvez a sonhada utopia seja conquistada ao valorizar e combinar, na dose certa, virtudes de diferentes matizes, abandonando os seus defeitos e, sobretudo, os seus ranços e intolerâncias. Estes possuem natureza discriminatória, segregacionista e levam ao ostracismo pessoas que poderiam ofererer riquíssimas contribuições a toda sociedade. Com prejuízo para todos.
É um contra-senso começar e recomeçar caminhadas, indefinidamente, governo após governo, ignorando as boas construções e práticas de governos anteriores, tão somente por serem de grupo ideológico rival. Em educação, Paulo Freire denominou prática análoga de “movimento pendular”. O mesmo ocorre quando ignoramos ou desprezamos a contribuição de pessoas, que se esforçaram para construir um rico patrimônio de experiências e conhecimentos, só porque não fazem parte da “igrejinha” da vez. Mesmo essas pessoas estando dispostas a fazer a sua parte.
Acredito mesmo é na prática cidadã, na práxis de cada um de nós. Nada de só apontar o dedo para os outros. Que cada um também faça a sua parte, o seu devido esforço em benefício do coletivo. E estejamos dispostos a colaborar e receber colaboração. Se por um lado não podemos ser ingênuos, ignorando o que a história nos ensinou sobre ciência política e exercício do poder, não podemos rejeitar a disposição ao diálogo e cooperação em benefício das coletividades e da humanidade, tampouco podemos abandonar o sonho de práticas limpas e calcadas na ética. Lamentáveis as práticas do tipo “os fins justificam os meios”.
Quanto à fotografia
Esta me acompanha desde a infância. Sempre esteve presente em minha vida, embora enquanto ferramenta auxiliar, inclusive nas diferentes atividades acadêmicas e profissionais que desenvolvi. Pode-se dizer que sou fotógrafo diletante. Nunca pratiquei a fotografia enquanto atividade econômica, pois segui outros caminhos pela vida. Porém, a cada dia cresce a minha paixão e a vontade de aumentar a minha dedicação à fotografia.
Vislumbro utilizar a fotografia como um amálgama, que vai cimentar os meus saberes, visões e experiências de vida. E é por meio dela que pretendo me expressar, me comunicar e compartilhar este meu patrimônio pessoal. Se assim conseguir, estarei traduzindo para todos a minha visão de mundo, com a minha assinatura pessoal e contribuindo, ainda que de forma muito modesta, para o bem-estar do meu povo e da própria humanidade.
Minha missão e visão
Nesta fase da minha vida, com tantos caminhos percorridos, sei que acumulei significativos conhecimentos e experiências. E estes podem ajudar muitas pessoas. Também, procuro fazer cada vez mais o que gosto. Assim, resolvi compartilhar em um só espaço, idéias em torno de temas como fotografia (minha paixão), meio ambiente e ecologia (minha preocupação), saúde pública e educação (minhas especialidades), além de cidadania e controle social – objetos estreitamente ligados ao meu trabalho e caminhos indispensáveis para uma sociedade justa e melhor.
Viver mais, viver melhor e dormir com a consciência tranquila. E viver num mundo melhor e mais saudável. É o que almejo para todos nós.
Cordiais saudações.
AntonioLimaJr